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Sobre a psicanálise na modalidade presencial

  • Foto do escritor: André Pacheco
    André Pacheco
  • 2 de out. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 7 de out. de 2024

A psicanálise trabalha com a hipótese do inconsciente. Isso significa que nossos afetos, comportamentos e relações são diretamente influenciados por elementos que nos escapam. Para trabalhar sobre esses elementos, o tratamento em psicanálise faz uso da fala. Partimos de um pressuposto: aquilo que é dito tem efeitos sobre nós. Do mesmo modo, aquilo que é silenciado produz consequências.


Em seu modelo tradicional, o tratamento acontecerá por meio de encontros presenciais em um consultório. Ali, o paciente será convidado a falar. E poderá falar do que quiser: sua história, seus objetivos, seus sonhos, fantasias, ideias, etc. Contudo, há uma regra, que Freud chamou de associação livre. Essa regra estabelece que a fala deve acontecer sem censuras, ou seja: durante as sessões devemos dizer tudo o que nos passar pela cabeça, mesmo aquilo que nos pareça vergonhoso ou sem importância.


O consultório é um ambiente preparado para que as sessões de análise ocorram com tranquilidade e segurança. Nesse contexto, os encontros acontecem em um espaço confortável e sigiloso que possui, também, um divã. Quando o divã é utilizado, o paciente se deita para falar, o que, muitas vezes, favorece a dinâmica da associação livre. Entretanto, o divã não é obrigatório, sendo possível realizar a terapia em poltronas.


Quando possível, é interessante que o atendimento seja feito presencialmente, uma vez que o setting analítico tende a proporcionar uma experiência um pouco mais direta e imersiva. Além disso, é comum que o próprio tempo de ida e volta até o espaço físico do consultório também comece a se configurar como um tempo de análise em que surgem reflexões e pensamentos.



 
 
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